Palhoça parou nesta segunda, dia 15, para reverenciar os campeões da Segunda Divisão Catarinense. Do alto de um caminhão do Corpo de Bombeiros, os atletas desfilaram pelas principais ruas da cidade e, aos gritos de "é campeão", retribuíram o apoio recebido nos últimos dias.

Quem esteve bem pertinho da taça de quase um metro de altura foi o zagueiro e capitão Marcelo. O jogador, que já defendeu o Criciúma, o Tubarão e o Avaí, ainda não definiu o seu futuro no clube, assim como boa parte do elenco.

– Temos que conversar. Nada está certo ainda – frisou.

De concreto, apenas a transferência do atacante Gralha para o Figueirense. Nesta segunda o jogador se apresentou no Estádio Orlando Scarpelli, e depois voltou para Palhoça para participar da festa.

Outros jogadores que têm propostas de outros clubes são o volante Gilmar Serafim, o goleiro André, os atacantes Marcinho e Ramon e o zagueiro Leandro.

– O problema de time pequeno é não conseguir fazer contratos de longa duração. É claro que queremos manter boa parte desse grupo, mas será difícil – reconheceu o técnico e ex-presidente do Guarani, Amaro Júnior.

Nem mesmo a continuidade dele e da comissão técnica no cargo está assegurada. Contudo, se ficar, Amaro disse que será necessário trazer reforços.

– Um time só de garotos não dá – sentenciou.

Para o técnico, os investimentos, que hoje variam entre R$ 11 mil e R$ 12 mil por mês, terão de ser triplicados.

O presidente do Guarani, Moisés Mazzola, se prepara agora para encarar grandes desafios. Um deles se refere às reformas no Estádio Renato Silveira, cuja capacidade é limitada e não atende as recomendações da Federação Catarinense de Futebol.

Para sediar as suas partidas na Série A1 do Estadual, o Guarani terá de erguer uma arquibancada de cinco mil lugares, reformar vestiários, construir cabines de imprensa e trocar o gramado.

O custo estimado das obras é de R$ 900 mil. Uma alternativa pode ser o uso do Estádio da Ressacada, do Avaí, enquanto as reformas estiverem em andamento. Mazzola se reúne nesta terça com o prefeito Paulo Vidal e o patrocinador Roberto de Alcântara Jr. para discutir a liberação de recursos.
 
As informações são do Diário Catarinense.