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O governo da Líbia, que nesta sexta, dia 19, anunciou que irá abandonar seu programa de armas proibidas, informou que o país quer concentrar-se no desenvolvimento e na normalização das relações com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha.
A decisão do país de abandonar seu programa de armas de destruição em massa e permitir inspeções incondicionais provocou elogios de Washington e Londres. Foi o segundo passo dramático adotado neste ano pelo Estado a fim de retornar à comunidade internacional.
– A Líbia quer resolver todos os problemas e quer manter o foco no desenvolvimento e avanço do nosso país. Este programa não beneficia nosso povo ou o nosso país. Queremos ter relações com a América e a Grã-Bretanha porque isso é do interesse do nosso povo – disse o ministro do Exterior líbio, Mohamed Abderrhmane Chalgam, à rede de televisão Al Jazeera.
Washington proíbe grande parte da atividade econômica e impede que cidadãos norte-americanos viajem para a Líbia com passaportes dos EUA sem permissão do governo. Os EUA renovaram no mês passado as restrições por mais um ano, mas disseram que poderão rever o tema dentro de três meses.
A Líbia escapou de sofrer mais sanções internacionais da ONU neste ano após aceitar a responsabilidade pela explosão de um avião da Pan Am sobre a cidade de Lockerbie, na Escócia, em 1988 e pagar bilhões de dólares para as famílias das vítimas.
As informações são da agência Reuters.
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