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O chefe da agência de inspeção nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta segunda, dia 22, que irá para a Líbia na próxima semana para avaliar o programa de armas nucleares do país do norte da África. Mohamed ElBaradei, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), declarou que vai dar "o chute inicial para um processo de verificação'' do programa de armas do país e que algumas inspeções poderiam começar na semana que vem. ElBaradei afirmou a repórteres que vai notificar o conselho administrativo da AIEA na segunda sobre as atividades nucleares não-declaradas da Líbia, que incluem um programa de enriquecimento de urânio.
O líder líbio, Muammar Kadafi, disse na semana passada que estava desistindo dos planos de produzir uma bomba atômica e outras armas proibidas. A Líbia está na lista norte-americana de países que apóiam o terrorismo
Na segunda, a Líbia anunciou que vai assinar um protocolo norte-americano autorizando inspeções surpresas em instalações nucleares. Especialistas internacionais vão começar com as inspeções relativamente em breve.
– Vamos assinar o protocolo – disse a repórteres o ministro das Relações Exteriores da Líbia, Mohamed Abderrhmane Chalgam.
Questionado sobre quando os especialistas da ONU começariam as inspeções, ele respondeu:
– Não levará muito tempo, apenas temos que discutir procedimentos técnicos. As discussões levarão cerca de 80 dias – comentou.
As medidas surpreendentes da Líbia podem induzir à suspensão das sanções dos EUA e o retorno das empresas de petróleo norte-americanas.
– Tentaremos convencer as empresas norte-americanas de petróleo a voltar. Atualmente produzimos 1,5 milhão de barris de petróleo por dia e temos o objetivo de aumentar a produção de petróleo para 3 milhões de barris por dia em 2020 – disse Chalgam.
Durante a maior parte do regime de Kadafi, a Líbia esteve sob sanções dos EUA ou da ONU, acusada de apoiar ou conduzir ações terroristas desde ataques contra companhias aéreas até o treinamento de guerrilheiros estrangeiros.
As informações são da agência Reuters.
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