| 28/03/2001 12h22min
A Companhia de Águas e Saneamento (Casan) deve entrar com mandado de segurança nesta quarta-feira para reverter decisão judicial que determinou empenho de R$ 4,2 milhões do caixa da empresa. O presidente da empresa, José Carlos Vieira, afirma que o bloqueio destes recursos deve inviabilizar o pagamento dos funcionários a partir deste mês, o pagamento das próximas parcelas do financiamento do Banco Mundial e até a compra de produtos, como cloro para tratamento da água. De acordo com Vieira, a diretoria da Casan está fazendo um levantamento para avaliar melhor os efeitos da decisão judicial e justificar o recurso que a empresa vai apresentar na Justiça. A determinação da Justiça do Trabalho atende à solicitação do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Saneamento no Estado (Sintae), que reinvindicou o bloqueio de R$ 12 milhões da Casan enquanto tramita ação trabalhista na Justiça. A ação prevê a indenização dos funcionários pelo atraso no pagamento das férias entre os anos de 1986 (governador Esperidião Amin, então no PDS) e 1988 (governador Pedro Ivo Campos/PMDB). De acordo com o Sintae, naquele período cerca de 3 mil servidores da Casan receberam as férias com atraso. O presidente da Casan dá outra versão. A indenização das férias atrasadas não foi quitada porque, em 1990, o governo do PMDB retirou dinheiro da Casan para honrar dívidas da construção da Ponte Pedro Ivo Campos. O processo na Justiça começou em 1991.
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