| 29/03/2001 10h45min
O governador Esperidião Amin declarou, em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina na manhã desta quinta-feira, que só falará de sucessão estadual depois do Carnaval de 2002. Qualquer intenção de concorrer à reeleição só virá à tona daqui a um ano. – Lançar candidaturas agora só vai contaminar o governo – justificou o governador, que voltou nessa quarta-feira de mais uma viagem ao Exterior. Provocado sobre o avanço do PFL dentro da administração, que estaria inquietando a cúpula do PPB, Amin indicou apenas que os pefelistas estão ocupando a sua quota na coligação que o elegeu. O périplo pela Europa, que incluiu a Rússia, teve um saldo mais prático com resultados aguardados para o curto prazo. A instabilidade gerada pelos casos de vaca louca e aftosa em solo europeu é vista como uma porta para agregar mais dólares às exportações de carnes catarinenses. O governador se posicionou ainda contrário à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o governo federal. Quando as perguntas aportaram no episódio da volta da aftosa, Amin reclamou que o governo gaúcho está politizando demais o problema: – Aqui, não há nenhum caso de aftosa há 11 anos. Então, voltar a vacinar é assunto dos outros. A entrevista de mais 12 minutos no Bom Dia foi fechada com questões regionais sobre investimentos em estradas e agricultura. O impasse na Companhia de Águas e Saneamento (Casan), às voltas agora com a penhora de R$ 4,2 milhões para pagar ações trabalhistas, e a privatização do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) também foram comentados pelo governador.
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