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A Cúpula Extraordinária das Américas, encontro de chefes de Estado e Governo de 34 nações do hemisfério ocidental, começa nesta segunda, dia 12, em Monterrey, no México. A reunião tem por objetivo discutir assuntos comuns aos diferentes países e desenvolver uma visão compartilhada para o futuro da região nas áreas econômica, social e política. A discussão estará centrada nos temas crescimento com equilíbrio, desenvolvimento social e governabilidade democrática.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciará sua agenda em Monterrey na manhã desta segunda, quando participará do ato de inauguração da Cúpula e, mais tarde, da primeira sessão de trabalho sobre o tema "Crescimento Econômico com Eqüidade para a Superação da Pobreza", quando deverá ocorrer o encontro com o presidente norte-americano, George W. Bush. Às 21h, Lula comparecerá ao jantar que o presidente mexicano Vicente Fox oferecerá em homenagem aos chefes de Estado e de Governo.
Na manhã de terça, dia 13, o presidente brasileiro participará de duas sessões de trabalho, uma sobre o tema "Desenvolvimento Social", da qual é o principal orador, e outra sobre "Governabilidade Democrática". À tarde, seguirá para solenidade de assinatura da Declaração e Encerramento da Cúpula. A agenda será encerrada com uma sessão de foto oficial dos participantes e um almoço de trabalho.
A convite do presidente mexicano, o presidente Lula deverá participar de entrevista coletiva restrita a nove chefes de Estado e Governo que integram o Comitê Executivo da Cúpula. Está previsto, ainda, almoço com o presidente da Venezuela, Hugo Chavez. O retorno a Brasília está previsto para as 20h de terça.
A Cúpula foi denominada Extraordinária pelo fato de estar prevista para ocorrer apenas em 2005, na Argentina (quatro anos após a última, realizada em 2001, em Quebec, no Canadá). Segundo boletim da Organização dos Estados Americanos (OEA), problemas urgentes, como o lento crescimento econômico, a pobreza persistente e a crescente demanda pela maior participação cidadã no processo democrático justificaram a antecipação do evento. Outra razão foi a substituição de cerca de 13 chefes de Estado desde a última Cúpula.
Com informações da Agência Brasil.
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