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Ativista britânico morre nove meses após ser baleado em Israel

Soldado israelense deve responder processo por homicídio

Um ativista britânico, que ficou nove meses em coma depois de ser baleado por um soldado israelense, morreu nesta quarta, dia 14. O jovem de 22 anos foi atingido por um disparo enquanto tentava ajudar civis palestinos no meio de um combate militar na Faixa de Gaza, em abril.

O soldado que atirou em Tom Hurndall foi preso no ano passado e, agora, com a morte do ativista, deve ser acusado de homicídio, disseram fontes do Exército israelense. Hurndall morreu na terça em um hospital de Londres, onde estava "clinicamente morto" desde o dia 11 de abril, quando recebeu o tiro na cabeça.

O ativista, que usava um colete laranja luminoso no momento em que foi atingido, estava ajudando crianças a atravessar uma rua no meio de um combate na cidade de Rafah, em Gaza. O Movimento de Solidariedade Internacional (ISM), o grupo pró-palestino do qual Hurndall fazia parte, fará uma vigília no centro de Londres nesta quarta.

Uma outra ativista do mesmo grupo, a norte-americana Rachel Corrie, morreu em março do ano passado, esmagada por uma escavadora quando tentava impedir que o Exército de Israel destruísse uma casa de um palestino em Rafah.

As informações são da agência Reuters.

 
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