Soldados israelenses invadiram um posto avançado de judeus na Cisjordânia para derrubar uma sinagoga, entrando em confronto com os colonos e detendo 20 deles, contaram testemunhas nesta terça, dia 20. Na Faixa de Gaza, forças de Israel invadiram o campo de refugiados de Rafah e feriram três pessoas com o disparo do canhão de um tanque antes de destruírem 15 casas, disseram testemunhas.

Israel prometeu acabar com os postos avançados de colonos nos territórios ocupados, conforme prevêem os planos de paz patrocinados pelos Estados Unidos. Mas as forças israelenses investiram apenas contra a precária sinagoga feita de madeira e não contra as casas dos colonos.

Os soldados tinham ordens para desmontar a estrutura construída pelos seguidores do rabino Merk Kahane, ultranacionalista, no posto avançado, localizado perto do assentamento de Tapuach, depois dos colonos terem perdido uma apelação na Suprema Corte do país. Segundo testemunhas, cerca de 300 soldados participaram da operação e a sinagoga foi desmontada.

A incursão do Exército em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi realizada seis dias depois de uma palestina, mãe de duas crianças, ter detonado uma bomba em um posto de fronteira, matando quatro integrantes das forças de segurança do Estado judaico. Segundo testemunhas, buldôzeres acompanhados por cinco tanques destruíram 15 casas e danificaram outras oito. Um dos tanques realizou um disparo, ferindo três pessoas, contaram. Um porta-voz do Exército de Israel disse que as casas destruídas eram usadas por ativistas para realizar disparos contra os soldados.

As informações são da agência Reuters.