| 05/04/2001 12h30min
O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, quer se reunir com os suinocultores para apresentar a nota técnica da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária que descarta nova vacinação contra a febre aftosa. No Minisério da Agricultura, a decisão dos suinocultores de apoiar a medida surpreendeu. A reação se deu porque a tendência em Santa Catarina era de fechamento da divisa com os gaúchos, em caso de o Rio Grande do Sul adotar a vacinação. Os técnicos avaliam que a imunização ameaçaria o promissor mercado comprador russo. O ministério estima que as compras do país – que está fora do Mercado Comum Europeu – de carne suína e de frango redundariam em 145 mil novos empregos com a ampliação da produção interna, conforme a jornalista Ana Amélia Lemos. Zonta não aceita a decisão tomada em uma assembléia da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), nessa quarta-feira em Concórdia, que terminou com um apoio à nova imunização do rebanho. Os criadores temem mais o risco de uma nova contaminação pela fronteira argentina do que a perda de mercado exportador com a repetição da vacina. O secretário lembra que o setor foi um dos maiores beneficiados pela conquista por gaúchos e catarinenses do certificado de zona livre da febre sem vacinação, condição interna, e de zona livre com vacinação na Organização Internacional de Epizootias (OIE). Este último está temporariamente suspenso com a descoberta de focos da doença no Rio Grande do Sul, em agosto de 2000.
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