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O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, se reuniu com o papa João Paulo II nesta terça, dia 27, em meio a uma viagem pela Europa para tentar uma reaproximação com o continente depois da guerra contra o Iraque.
Cheney é a maior autoridade dos EUA a se encontrar com o líder da Igreja Católica depois da invasão, a qual o Vaticano se opôs com veemência. O papa, na época, enviou cardeais para conversar tanto com o presidente norte-americano, George W. Bush, quanto com o então ditador iraquiano, Saddam Hussein, buscando evitar a ação militar.
Nesta terça, João Paulo II, que recebeu do vice-presidente uma pomba de cristal, pediu a Cheney e a Bush que procurassem apoio da comunidade internacional para conseguir "unidade, paz e respeito à dignidade de todos".
– Em um mundo marcado pelos conflitos, pela injustiça e pelas divisões, encorajo o senhor e seus companheiros a trabalharem interna e internacionalmente para aumentar a cooperação internacional e a solidariedade a serviço da paz – disse o papa.
Os dois conversaram 15 minutos sozinhos e o Vaticano disse em um comunicado que as discussões se centraram no Oriente Médio e no Iraque. O governo Bush tenta conter o estrago causado pela declaração do ex-chefe da equipe norte-americana encarregada de buscar as armas de destruição em massa no Iraque, David Kay, de que duvidava da existência deste arsenal.
Cheney foi um dos maiores defensores do uso da força contra o Iraque e justificou sua postura acusando o então ditador iraquiano de possuir armas proibidas. Em um discurso proferido em agosto de 2002, o vice-presidente disse:
– Não há dúvida de que Saddam Hussein possui neste momento armas de destruição em massa.
Com informações da agência Reuters.
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