Israel começou a libertar na manhã desta quinta, dia 29, cerca de 400 palestinos detidos no país. A ação faz parte de um acordo histórico com o grupo guerrilheiro libanês Hezbollah. Os palestinos foram levados das prisões israelenses até a fronteira com a Cisjordânia, onde serão transportados em ônibus a áreas palestinas. A maioria dos prisioneiros foram capturados nos últimos três anos de conflito no Oriente Médio.

Israel também transferiu os corpos de 60 guerrilheiros árabes e libaneses para a fronteira norte com o Líbano. A transferência ocorreu depois que peritos identificaram, em Colônia, na Alemanha, os corpos de três soldados de Israel que haviam sido seqüestrados pela guerrilha libanesa em 2000 e faziam parte da troca.

A explosão de uma bomba nesta quinta, dia 29, dentro de um ônibus em Israel provocada por um suicida palestino não alterou os planos de libertação dos prisioneiros. O atentado provocou a morte de 10 pessoas e feriu mais de 50. Conforme um dos assessores do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, Dore Gold, a libertação seria feita conforme o combinado.

– Não há nenhuma conexão entre o ataque e a troca de prisioneiros – afirmou Gold. 

Com informações da agência Reuters.