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Parlamentares palestinos estão investigando se empresas palestinas venderam cimento para Israel construir sua polêmica barreira na Cisjordânia. Os palestinos condenam a enorme construção de concreto e arame farpado que está sendo erguida. Eles afirmam que ela é uma tentativa de Israel de tomar posse de parte do território que querem ver transformado em um Estado.
Israel alega que o muro é uma proteção contra os ataques suicidas que já mataram centenas de israelenses durante três anos de conflito. Hassan Khreishah, chefe do comitê de auditoria do Conselho Legislativo Palestino, disse nesta quarta, dia 11, que sua equipe partiria para o Cairo na quinta para realizar novas investigações. As primeiras acusações foram divulgadas pela imprensa.
– A delegação vai tentar descobrir se é verdade que várias empresas palestinas com sede no Egito e em Gaza têm enviado cimento para Israel e se esse cimento está indo para a construção do muro e para assentamentos – explicou Khreishah.
A barreira vem limitando o acesso de palestinos a campos de cultivo, escolas e cidades vizinhas. A construção do muro atrai muitas críticas internacionais porque seu traçado diverge muito da "linha verde" que marcava a fronteira antes de 1967. Os desvios acontecem para incluir assentamentos judaicos construídos na Cisjordânia.
As informações são da agência Reuters.
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