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Milhares de haitianos podem padecer de fome se a violência e os confrontos que atingem o país não forem controlados, informaram funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta, dia 11. A desnutrição crônica atinge 33% da população do país, o mais pobre do Hemisfério Ocidental. O Haiti está vivendo um conflito armado que nos últimos dias deixou mais de 35 mortos.
Uma missão da ONU está no país do Caribe para preparar um plano de contingência, caso a situação se agravar. A revolta começou há uma semana em Gonaives. Um grupo, que já apoiou o presidente Jean-Bertrand Aristide, um ex-sacerdote católico cuja antiga popularidade despencou, tomou a cidade, a quarta maior importante do país.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, com sede em Roma, disse que uma rodovia-chave usada para distribuir alimentos à população carente no norte do Haiti foi bloqueada na última semana durante a onda de violência. Se a distribuição de alimentos não for retomada em uma semana, até 268 mil pessoas podem passar fome, incluindo 90 mil crianças em idade escola, informaram funcionários do programa.
– A insegurança e a violência nos faz temer uma enorme crise humanitária – disse na quinta Elisabeth Byrs, uma porta-voz do escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, em Genebra.
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