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O líder israelense, Ariel Sharon, acusou o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, de liderar um governo de "assassinatos e mentiras". Estes comentários feitos por Sharon na terça, dia 24, parecem descartar qualquer negociação futura de paz. As duras palavras de Sharon, em entrevista ao jornal israelense Yedioth Ahronoth, parecem sinalizar sua intenção de ir adiante com seu plano de separação dos palestinos. Ele afirma que o plano deixará os palestinos com um estado menor do que desejam.
– O governo de Abu Ala (Korei) é um governo de assassinato e mentiras. Será impossível chegar a qualquer acordo com este governo – disse Sharon, segundo o Yedioth Ahronoth, maior jornal de Israel.
Em resposta, Korei disse a repórteres.
– Não temos assassinos. Temos uma causa. Somos parte deste povo bom, paciente e decidido. Portanto, esta declaração é totalmente inaceitável – declarou.
O jornal disse que Sharon está furioso com a frase de condenação emitida pelo gabinete de Korei após o atentado suicida que matou oito passageiros de um ônibus em Jerusalém no domingo, um dia antes das audiências da Corte Internacional contra a barreira de Israel na Cisjordânia.O gabinete de Korei condenou ataques a civis nos dois lados e disse que ataques como este dão a Israel um pretexto para ''continuar a construção do muro de anexação e expansão'' na Cisjordânia.
Israel afirma que a barreira, que entra em territórios que o país ocupou na guerra de 1967, já evitou atentados suicidas em suas cidades.
As informações são da agência Reuters.
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