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As forças rebeldes alertaram nesta quinta, dia 26, sobre um ataque iminente à capital do Haiti e mandaram o presidente Jean-Bertrand Aristide deixar seu palácio nacional imediatamente. Escolas e o comércio foram fechados. Estrangeiros e haitianos correram para o aeroporto para fugir da cidade, temendo que vôos para dentro e fora do país fossem suspensos em breve.
– O ataque é iminente e peço à população para ficar em casa quando atacarmos Porto Príncipe – declarou o líder rebelde Guy Philippe a uma rádio local a partir de Cap-Haitien, a segunda maior cidade do país que foi tomada pelos rebeldes na semana passada. A rebelião que já dura três semanas colocou a força policial de Aristide, com 4 mil membros, contra centenas de manifestantes.
Nesta semana, o presidente norte-americano, George W. Bush, rejeitou o pedido de ajuda de Aristide, argumentando que um acordo político deveria ocorrer primeiro.
– Washington tem outras prioridades: Iraque, Afeganistão... – disse Jean-Jacques Kourliandsky, do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas.
Enquanto os Estados Unidos demoram em agir para ajudar a controlar a crise, a França aproveitou para tentar liderar os esforços para retomar a ordem. Na quarta, dia 25, a França propôs que uma força de paz civil fosse enviada ao país e exigiu que Aristide renunciasse para abrir caminho para um governo transitório de conciliação nacional.
Mais de 60 pessoas já morreram desde 5 de fevereiro, quando os rebeldes, uma aglutinação de gangues e ex-soldados fortemente armados, começaram uma revolta ao tomar a cidade de Gonaives.
Com informações da agência Reuters.
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