| 05/03/2004 09h12min
Abalado por múltiplos escândalos, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, sofreu um novo golpe na sexta, dia 5. Uma pesquisa realizada pelo principal jornal do país mostrou que, pela primeira vez, a população quer sua renúncia. O ex-general prometeu superar a tempestade provocada por acusações de corrupção e irregularidades, que ele nega.
A pesquisa do Yedioth Ahronoth concluiu que 53% dos entrevistados acham que Sharon deve renunciar, enquanto 43% querem que ele fique no cargo. Foi uma reviravolta para o líder de 76 anos, eleito por ampla maioria em 2001 e 2003.
Deixando clara a perda de credibilidade, o Yedioth Ahronoth mostrou que 57%dos israelenses acham que Sharon não é um líder confiável – há seis meses, eram 41%. A pesquisa ouviu 501 israelenses e tem margem de erro de 4,5 pontos percentuais.
Já sob investigação em dois casos de corrupção, Sharon enfrentou mais problemas nesta semana, quando o jornal Maariv o acusou de cometer erros numa recente troca de prisioneiros com o Hizbollah.
Ao contrário dos escândalos anteriores – um deles envolvia um empreendimento imobiliário grego, e outro, um empréstimo de um amigo estrangeiro – os israelenses não viram muito mistério no caso mais recente.
As informações são da agência Reuters.
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