O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) fizeram nesta quarta, dia 10, as vistorias nos estádios Renato Silveira, em Palhoça, e Orlando Scarpelli, em Florianópolis, para averiguar as condições de segurança das praças em que serão disputados os jogos do quadrangular final do Campeonato Catarinense.

As informações levantadas serão discutidas nesta quinta em uma reunião do Conselho Superior de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, às 17h, no Salão Nobre da PM, na Capital. A recomendação para a vistoria partiu tanto do próprio Conselho quanto do Ministério Público Estadual.

Nesta quarta, o promotor de Justiça de Palhoça, Raul de Araújo Santos Neto, exigiu do Guarani "a observação das normas de segurança, proteção e defesa do torcedor", contidas no Estatuto de Proteção e Defesa do Torcedor e no Código de Defesa do Consumidor. A principal preocupação diz respeito à definição da capacidade de público do Renato Silveira.

A princípio, a expectativa da direção do Guarani é a de colocar à venda até 5 mil ingressos; 2 mil seriam destinados aos torcedores do Figueirense. Para tanto, teria que ampliar as instalações do estádio. A intenção é construir até sexta três lances de arquibancada (estrutura metálica e piso de madeira), com capacidade para 1,2 mil pessoas cada.

Outra providência tomada pela direção do Guarani é a abertura de um novo portão de entrada, na Rua Caetano de Matos, paralela à Rua Augusto Haeming, que dá acesso ao portão principal. Assim, cada torcida entraria por um portão diferente, sem contato.
 
A PM e o Corpo de Bombeiros farão nova vistoria na sexta para avaliar as novas estruturas e sentenciar se o estádio está liberado ou se será interditado.

O problema é que o Estatuto do Torcedor exige que os ingressos comecem a ser vendidos 72 horas antes do espetáculo, ou seja, a partir das 16h desta quinta, antes de qualquer definição oficial sobre o local da partida e a quantidade de bilhetes que será colocada à venda.

As informações são do Diário Catarinense.