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O gabinete israelense aprovou nesta terça, dia 16, a realização de grandes operações militares na Faixa de Gaza e o assassinato de ativistas islâmicos como resposta ao atentado suicida em um porto estratégico do país, disseram membros das forças de segurança. Nesta terça, soldados israelenses enchiam os tanques de metralhadoras e posicionavam os carros blindados perto de um dos pontos de entrada de Gaza, cerca de 25 quilômetros ao sul do porto de Ashdod, o segundo maior do país.
No domingo, dois terroristas suicidas mataram 10 pessoas no porto. O atentado significou um novo golpe contra o sentimento de segurança do Estado judaico porque os palestinos conseguiram entrar na parte cercada da Faixa de Gaza pela primeira vez em três anos de conflito. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, cancelou as negociações de paz com os palestinos e prometeu dar continuidade a seus planos de "retirada" unilateral.
– Vários tipos de ação contra as organizações terroristas foram acertadas – segundo um comunicado do governo depois de uma reunião de ministros do gabinete de segurança.
Um membro das forças de segurança afirmou que haviam sido acertadas grandes operações na Faixa de Gaza para "destruir a infra-estrutura dos grupos terroristas". Israel também deve retomar o assassinato de líderes de grupos como o Hamas e as Brigadas dos Mártires de al-Aqsa.
A violência aumentou na Faixa de Gaza depois que Sharon anunciou seus planos de acabar com os assentamentos judaicos da região como parte de seu plano unilateral que também significaria a ocupação definitiva de grande parte da Cisjordânia, território palestino tomado por Israel em 1967.
As informações são da agência Reuters.
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