A polícia espanhola prendeu outros cinco suspeitos de envolvimento no ataque a trens de Madri na semana passada, segundo informaram fontes judiciais do país. Além disso, o número de mortos em decorrência dos atentados da semana passada subiu para 202.

Os três marroquinos e os dois indianos que já estão presos, começaram a dar pistas em seus depoimentos na Suprema Corte espanhola, o que possibilitou a prisão, nesta quinta, dia 18, de um espanhol e quatro árabes. Os depoimentos aconteceram sob um forte esquema de segurança.

Três dos suspeitos detidos na quinta foram presos perto da cidade de Alcala de Henares, próxima a Madri e local de onde vieram três dos quatro trens atacados. O quarto suspeito foi preso no norte da Espanha e estava sendo transferido para Madri.

A polícia, que trabalha com a hipótese de os ataques da semana passada terem sido de autoria da Al-Qaeda ou de militantes ligados a ela, prendeu também um argelino, mas fontes do tribunal disseram que ele não é peça central na investigação.

Uma rádio espanhola disse que um dos cinco suspeitos presos na quinta é suspeito de ter desempenhado um papel essencial nos ataques da semana passada e também é procurado pelos atentados de maio passado em Casablanca, Marrocos, que matou 45 pessoas.

O juiz Juan del Olmo, encarregado do caso, tem de decidir se libertará os suspeitos ou se os manterá sob custódia. No entanto, ele passou a maior parte do dia lendo um relatório de mil páginas feito pela polícia e uma decisão não deve sair antes da manhã da sexta, dia 19.

Com informações da agência Reuters.