O novo líder supremo do grupo militante Hamas disse que esperava que os membros da organização "caçassem os grandes cabeças sionistas", incluindo o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, como vingança pelo assassinato de Ahmed Yassin, fundador do grupo. Khaled Meshall também afirmou em uma entrevista publicada nesta quarta, dia 24, no jornal al-Hayat que o Hamas limitaria sua luta ao território israelense e palestino.

– Já que o inimigo teve por alvo nossa liderança e um grande símbolo como o xeique Ahmed Yassin, é direito da resistência responder contra as grandes cabeças sionistas – afirmou.

Meshall confirmou que as ações podem incluir atentados contra Sharon.

– Sim, incluindo Sharon, mas isso fica a critério da liderança militar em campo – disse.

Um outro líder do Hamas declarou também que o grupo não tinha intenção de atacar alvos norte-americanos após a morte de Yassin.

– Não é nossa política atacar americanos ou interesses americanos – afirmou o líder político Sayed Seyam.

O Hamas prometeu vingança contra Israel pelo assassinato de Yassin em Gaza, ocorrido na última segunda, dia 22. O Departamento de Estado dos EUA recomendou aos norte-americanos que deixem a Faixa de Gaza e que também não viajem a Israel ou à Cisjordânia.

As informações são da agência Reuters.