| 03/05/2001 12h52min
O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, acha dispensával o Estado ser incluído na zona tampão que sofrerá nova imunização contra a febre aftosa. Zonta terminou há pouco sua exposição a uma platéia de mais de cem entidades ligadas ao setor pecuário – indústria e produtores – em Concórdia, no Oeste catarinense. Mas o secretário preferiu deixar na manga a sua posição frente a volta da vacinação mesmo que restrita à região fronteiriça com a Argentina. – Quero saber a posição das entidades – justifica Zonta. Na primeira parte da reunião, que entrará pela tarde desta quinta-feira na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o secretário expôs a situação de risco de contaminação, vindo dos focos do país vizinho, e o mercado de carnes conquistado pelo setor nos últimos anos. Técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrário de Santa Catarina (Cidasc) estão indicando agora as medidas que estão sendo tomadas pelo Ministério da Agricultura para a proteção do rebanho. O Rio Grande do Sul já tem definida a área tampão que será imunizada. Depois dos técnicos, será a vez dos representantes das entidades setoriais mostrarem a sua tendência. Zonta quer sair com uma definição de apoio ou não do grupo à volta da vacinação, que será levado ao Ministério. Mas qualquer posição definitiva do Estado dependerá da reunião marcada para segunda-feira em São Miguel do Oeste. No Extremo-Oeste, os produtores, que seriam os maiores afetados pela medida, serão ouvidos.
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