| 06/05/2001 15h56min
Os órgãos da administração direta do governo federal continuam a desperdiçar energia, mesmo após o anúncio do risco de racionamento. Um levantamento feito pelo deputado Agnelo Queiroz (PC do B-DF) – com base na prestação de contas da União – mostra que o consumo nessas repartições não pára de crescer. Em 1998, o governo gastou R$ 271 milhões. No ano passado, a conta foi de R$ 346 milhões. Os números não levam em conta os gastos das estatais e da administração indireta. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, afirma que, se cada um não fizer a sua parte, pode haver cortes de luz a partir de agosto. O racionamento nacional de energia, previsto para se iniciar em junho, vai obrigar a indústria brasileira a reduzir seu ritmo de produção. Os empresários alertam que, em casos extremos, fábricas podem até fechar suas portas. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma redução de 20% no consumo de energia vai ter um impacto dramático. Pelos percentuais da hipótese mais provável para o regime de racionamento, três em cada quatro moradores das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste irão pagar cinco vezes o preço normal da energia para cada real que extrapolarem da cota. As informações são da Rádio Gaúcha.
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