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Marines dos Estados Unidos defenderam nesta quarta, dia 7, a decisão de atacar uma mesquita na cidade iraquiana de Falluja, alegando que o fato de eles terem sido atacados por pessoas de dentro da mesquita, faz com o prédio perca o status de estrutura protegida.
Em comunicado, os marines disseram que não houve danos na mesquita e que um agressor iraquiano foi morto. O comunicado acrescenta que não existem informações de vítimas civis. Iraquianos que estavam no local disseram que pelo menos 25 pessoas morreram.
– Os marines observaram forças anticoalizão atirando do complexo de mesquitas de Haj Musheen Abdul Aziz al-Kubaysi em Falluja. Para ganhar acesso ao complexo que abriga a mesquita, os marines usaram apoio aéreo para quebrar uma parede localizada um pouco distante da estrutura da mesquita – informa a nota.
A nota diz ainda que a mesquita foi usada durante todo o dia para atingir marines que combatiam as forças anticoalizão em Falluja. Guerrilhas estariam jogando granadas da mesquita contra os norte-americanos. Vários iraquianos foram mortos nos últimos dias após os EUA lançarem uma ofensiva contra Falluja em decorrência do assassinato de quatro funcionários norte-americanos na cidade na semana passada.
– As forças anticoalizão, que atiravam da mesquita, violaram a lei de guerra ao conduzirem operações militares de uma estrutura protegida. Como resultado, a mesquita perdeu esse status e se tornou um alvo legítimo pela lei de guerra. Mesmo assim, os marines só visaram o muro em volta do complexo para evitar qualquer dano à mesquita – diz o comunicado.
Com informações da agência Reuters.
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