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Governo discute medidas para garantir segurança em manifestações

Professores e sem-terra devem promover atos nos dias 15 e 16

O Secretário Estadual da Justiça e Segurança, José Otávio Germano, convocou na manhã desta terça, dia 13, uma reunião com o Comando da Brigada Militar para traçar medidas que serão adotadas para garantir a segurança de manifestações marcadas para o Estado. No dia 15, professores em greve realizam ato contra a falta de reajuste salarial, e no dia 16 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) devem potestar contra o massacre de Eldorado de Carajás, onde 19 sem-terra foram mortos em 1996. 

Segundo José Otávio Germano, a Brigada Militar vai oferecer total segurança para os manifestantes e também irá resguardar a ação dos policiais militares. Para isso os atos serão filmados com a intenção de evitar casos como o ocorrido na semana passada, quando professores que faziam protestos em frente ao Palácio Piratini acusaram policiais militares de agressão. O secretário diz que a medida irá proteger o trabalho da polícia.

– A Brigada foi criticada com veiculações que machucam o brigadiano. O soldado, que tem as mesmas dificuldades dos professores, ganha pouco igual e está protegendo o direito de ir e vir das pessoas, protegendo um prédio públioco e a própria manifestação, se vê atingido por ofensas que machucam a alma dos brigadianos – ressaltou Germano.

Sobre o ingresso de policiais civis no Palácio Piratini na tarde desta segunda, dia 12, sem que a segurança se opusesse, o secretário ressaltou que não houve ato ilegal ou falha, já que os policiais são bem-vindos em qualquer local público. José Otávio ainda lembrou que o governador Germano Rigotto fez questão de receber das mãos dos policiais uma pauta com as reivindicações da categoria.

Ainda nesta terça os policiais devem entregar ao Executivo documento com todas as propostas que já foram debatidas entre governo e grevistas. Entre as reivindicações está a incorporação do risco de vida para agentes da Polícia Civil e a assinatura das propostas já apresentadas e debatidas pelo governador e pelo secretário da Justiça e Segurança. A categoria ainda deve convocar uma assembléia para os próximos dias para decidir se a greve continua ou não.

Com informações da Rádio Gaúcha.

 
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