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O governo interino do Haiti ampliou para 22 o número de pessoas proibidas de deixar o país, por serem consideradas simpatizantes do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide. Entre as 22 pessoas, há inclusive cinco ex-ministros.
O Partido Família Lavalas, de Aristide, compara a lista a uma caça às bruxas. Muitos seguidores do antigo governo já fugiram do país depois da renúncia dele, em 29 de fevereiro. Para o porta-voz do partido, Gilvert Angervil, é uma decisão política destinada a perseguir e desacreditar aqueles que colaboraram com o presidente Aristide.
O ministro da Justiça, Bernard Gousse, nega repetidamente que haja uma caça às bruxas em curso e diz que a lista serve para impedir a fuga de pessoas acusadas de irregularidades. A primeira versão da lista, divulgada há mais de duas semanas, continha quase 40 nomes, inclusive o do ex-primeiro-ministro Yvon Neptune.
Aristide, um ex-padre que já foi considerado herói da frágil democracia haitiana, deixou o poder por causa de uma rebelião armada, em que mais de 200 pessoas morreram. Atualmente ele está na Jamaica.
Com informações da agência Reuters.
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