| 11/05/2001 19h30min
Os animais infectados com febre aftosa nos municípios gaúchos de Santana do Livramento e Alegrete – cerca de 50 – serão sacrificados neste final de semana. A decisão foi tomada numa reunião na tarde desta sexta-feira em Porto Alegre entre dirigentes da Secretaria da Agricultura, Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e empresários gaúchos do setor de carne. A expectativa é de que, com a eliminação dos exemplares doentes, a situação de isolamento do Rio Grande do Sul seja revista imediatamente, e a comercialização de animais e carne restabelecida. Na segunda-feira, uma reunião do Circuito Pecuário Sul (Formado por Santa Catarina e Rio Grande do Sul), em Porto Alegre, deve definir a questão. Diante da posição do governo federal, de que os chamados corredores sanitários só seriam criados se houvesse a matança, o secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffamn, cedeu e autorizou o procedimento. O governo do Estado, porém, não se responsabiliza pelo ressarcimento dos proprietários. O ressarcimento deverá ser pago com recursos do setor privado. O Fundo de Erradicação de Febre Aftosa (Fefa), recolhido pelo Sindicato das Indústrias da Carne (Sicadergs) e administrado pela Federação da Agricultura (Farsul), cobrirá os custos da operação. Pelo acordo firmado, técnicos da secretaria e do ministério acompanharão o sacrifício dos animais, que devem morrer por injeção letal e enterrados em valas profundas no próprio local. Na próxima semana, missões de técnicos do ministério estarão visitando a Rússia e Reino Unido. O objetivo é convencer esses dois mercados a voltar a comprar carnes do Brasil. Também serão levadas informações à União Européia. Tire suas dúvidas sobre a doença
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