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No dia em que Israel relembra os 6 milhões de judeus mortos no Holocausto nazista, a polícia está em estado de alerta elevado devido às "100 retaliações" que o Hamas prometeu depois da morte de Abdel-Aziz al-Rantissi, o líder recém empossado do grupo. Centenas de milhares de palestinos participaram do enterro de Rantissi no domingo.
Israel parou nesta segunda, dia 19, por dois minutos, para lembrar a morte dos judeus pelas mãos dos nazistas, entre as décadas de 1930 e 1940. O trânsito foi suspenso nas ruas, quando sirenes soaram por todo o país. O lema deste ano no Dia Memorial do Holocausto é o esforço para documentação do episódio e identificação de cada vítima.
– Até o último judeu, até o último nome – diz o slogan.
Na Faixa de Gaza, o dia também foi de memória e lamento. Centenas de pessoas reuniram-se em uma tenda armada em Gaza para cerimônias de luto pela morte de Rantissi, um egípcio de 56 anos que assumiu a liderança do grupo radical palestino Hamas nos territórios ocupados após a morte do xeque Ahmed Yassin.
O primeiro-ministro Ariel Sharon disse ao seu gabinete no domingo que a eliminação de Rantissi é parte de uma estratégia de retirada de Gaza, ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, de 1967. Após o encontro, ministros prometeram apoiar o plano de retirada endossado pelos Estados Unidos.
Em segredo, o Hamas designou um substituto para Rantissi - segundo líder do grupo militante assassinado por Israel em menos de um mês. O assassinato de Rantissi aumentou a ira palestina, já elevada devido à declaração do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, na semana passada, apoiando a proposta de separação de Sharon.
As informações são da agência Reuters.
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