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O candidato democrata a presidente dos Estados Unidos, John Kerry, acusou neste domingo, dia 26, o presidente George W. Bush de tentar esconder as consequências da guerra no Iraque ao restringir a divulgação de fotos de caixões cobertos pela bandeira norte-americana que voltam ao país.
Sob uma política que Bush endossa, o Pentágono limita rigidamente a publicação ou transmissão de fotos de caixões de soldados norte-americanos. O órgão também proíbe jornalistas de fotografarem na Base Dover da Força Aérea, em Delaware, que é a primeira parada dos corpos de militares enviados de volta aos EUA.
– Acredito que a fé naqueles que servem requer também que entendamos o sacrifício que estão fazendo e que os honremos quando voltam para casa. Não deveríamos esconder isso da América. Se eles são bons o suficiente para lutar e morrer, são bons o suficiente para ser recebidos em casa com honras completas. – disse Kerry em comício.
Kerry, quatro vezes senador por Massachusetts, é veterano condecorado da Guerra do Vietnã e tornou-se ativista antiguerra ao voltar do conflito. Seu serviço militar no Vietnã é um dos principais temas de sua campanha. Em uma disputa altamente acirrada, ele pretende vencer Bush no tema de segurança nacional. A imprensa mostrou fotografias de caixões depois que a Força Aérea divulgou mais de 300 imagens em resposta a um pedido relacionado a leis de liberdade de informação.
Em um acontecimento separado, uma funcionária dos EUA e seu marido foram demitidos após a publicação de uma foto que ela tirou de 20 caixões de soldados norte-americanos. A Casa Branca defende as restrições, afirmando que o objetivo é proteger a privacidade das famílias dos soldados. As restrições militares a fotos de caixões de guerra existem desde 1991, quando o pai de Bush era presidente.
As informações são da agência Reuters.
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