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A Espanha não enviará seus soldados de volta ao Iraque, mesmo se a Organização das Nações Unidas (ONU) autorizar uma força multinacional para ajudar a estabilizar o país após a transferência de soberania aos iraquianos em 30 de junho. A decisão foi anunciada nesta nesta segunda, dia 3, pelo ministro das Relações Exteriores espanhol, Angel Moratinos.
O novo premiê espanhol, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero, ordenou a retirada dos soldados servindo sob a coalizão liderada pelos Estados Unidos no Iraque.
– Nós poderemos voltar ao Iraque por meio de ajuda política... com ajuda humanitária, com ajuda econômica, com treinamento, mas não com soldados – disse Moratinos em uma entrevista para a emissora de televisão Telecinco da Espanha.
– Não se pode nunca dizer nunca, mas eu diria que não é algo que estamos contemplando no momento – disse.
Os socialistas da Espanha tiraram do poder um governo pró-EUA após uma
surpreendente vitória eleitoral três dias depois dos
ataques a bomba contra trens em Madri, em 11 de março. Os atentados mataram 191 pessoas.
Durante a campanha eleitoral, Zapatero prometeu sair do Iraque a menos que a ONU assumisse o controle político e militar do país em 30 de junho.
Mas em meados de abril, Zapatero anunciou a retirada imediata dos soldados espanhóis do Iraque, dizendo acreditar que era impossível que suas condições fossem cumpridas. Os últimos soldados espanhóis devem voltar para casa em 27 de maio.
As informações são da agência Reuters.
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