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A secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, afirmou neste final de semana que um reajuste de preços da gasolina não está sendo discutido pelo governo e não deve acontecer antes do final de junho.
Por meio de sua assessoria, o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, também reforçou que não haverá reajuste nos preços:
– Não há expectativa de aumento da gasolina. A estatal espera até o final de junho para verificar o comportamento da cotação do barril.
Apesar de o Brasil produzir a maior parte do petróleo que consome, a cotação internacional do barril influencia o preço dos derivados vendidos pela Petrobras. A política de preços é seguir a cotação internacional para tornar viável a importação de combustível por concorrentes da Petrobras e, dessa forma, evitar o monopólio.
Para amenizar impactos internos das oscilações do petróleo, o governo anunciou que criaria um "colchão" com recursos da Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre a compra de combustíveis. A idéia, que não ainda não foi posta em prática, era usar parte dos recursos arrecadados com a Cide para criar uma espécie de fundo. Quando o preço do petróleo aumentasse, a Petrobras reajustaria o preço na refinaria, mas o governo reduziria a alíquota da Cide, anulando o efeito para consumidor.
Na semana passada, a cotação do barril de petróleo teve alta de quase 7%. O preço do barril chegou a US$ 40, o valor mais elevado desde 1990. Entre os motivos para a alta, estão as tensões no Oriente Médio, problemas da política externa americana e retração dos estoques de petróleo e gasolina nos Estados Unidos.
Com informações de Zero Hora.
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