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O exército dos Estados Unidos no Afeganistão anunciou sua segunda investigação sobre abuso de prisioneiros em uma semana. O tenente-coronel Tucker Mansager, porta-voz norte-americano, disse a repórteres neste sábado, dia 15, que novas alegações de maus tratos foram transmitidas ao exército na última quinta, dias depois de um ex-prisioneiro afirmar que sofreu abuso sexual em 2003.
– Sob notificação, as forças de coalizão lançaram uma investigação imediata sobre essa questão – disse ele. – As forças de coalizão têm o compromisso de garantir que todos os prisioneiros sejam tratados de forma humana e consistente com a lei internacional.
O porta-voz acrescentou que essas queixas ameaçavam os interesses do exército no Afeganistão. – Nossa investigação é prova de que estamos preocupados com essas coisas – reforçou Mansager. – Nosso centro de gravidade é o povo afegão. Quando alegações como essa vêm à tona, isso pode afetar o centro de gravidade e nós levamos isso muito a sério.
Poucos detalhes sobre a última queixa foram fornecidos. Mas se sabe que ela foi feita ao exército por uma terceira parte e a pessoa envolvida foi detida pelos norte-americanos no ano passado e depois liberada.
No início dessa semana, os EUA lançaram uma investigação sobre alegações feitas pelo ex-policial Sayed Nabi Siddiqui de que ele foi submetido a espancamento, privação de sono, insultos e abuso sexual durante cerca de 40 dias sob custódia norte-americana, no ano passado.
Com as queixas, após o abuso de prisioneiros no Iraque que provocaram a ira no mundo árabe, grupos de direitos humanos pediram acesso a centros de detenção no Afeganistão. Mas Mansager disse que apenas o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC) teria acesso a Bagram.
As informações são da agência Reuters.
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