| hmin
Mais de 100 mil israelenses foram às ruas neste sábado, dia 15, para pressionar o premiê Ariel Sharon a seguir adiante com seu plano de abandonar a Faixa de Gaza. A praça principal de Tel Aviv ficou lotada por causa da manifestação, convocada por grupos de esquerda que planejam transformá-la em um dos maiores protestos do "campo pacifista'' israelense.
A morte de 13 soldados israelenses nesta semana na Faixa de Gaza ampliou o apoio popular à desocupação de Gaza nas pesquisas, apesar de esse plano ter sido recentemente rejeitado em referendo pelo partido direitista Likud, do governo. A passeata de sábado deve evocar as lembranças do clamor popular que levou Israel a desocupar o sul do Líbano em 2000, após 22 anos.
A manifestação, convocada pelo Partido Trabalhista, da oposição, e por uma coalizão de grupos pacifistas, começou com um momento de silêncio pelos soldados mortos nas três emboscadas ocorridas em quatro dias.
A maioria dos israelenses vê Gaza como um investimento custoso, que deve ser abandonado, mas outros consideram que a desocupação unilateral seria um "prêmio ao terrorismo palestino,'' que incentivaria os militantes a manterem sua campanha de atentados suicidas.
As informações são da agência Reuters.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.