Quatro equipes de fiscalização de São Paulo devem chegar em Santa Catarina no domingo para reforçar as barreiras contra a febre aftosa na divisa com o Rio Grande do Sul. A informação é do presidente da Companhia de Desenvolvimento Agrícola do Estado de Santa Catarina (Cidasc), Fernando Driessen. Ele explica que cada equipe é formada por três técnicos, e ainda inclui o carro para o trabalho e as despesas com a estadia. Os quatro grupos chegarão em Campos Novos, no Oeste do Estado, e se dividirão pela região. Driessen destaca que um dos pontos com dificuldade para fiscalizar é na divisa da rodovia BR-101. Ele explica que o governo gaúcho não autorizou a permanência dos técnicos catarinenses no posto de Torres, que oferece melhores condições para o trabalho. Ao atravessar a divisa em Santa Catarina, o trecho mais próximo com acostamento – onde os veículos podem parar – é a 10 quilômetros. Devido à distância, a Cidasc deixou um olheiro de plantão na divisa para avisar por rádio a barreira sobre os veículos que passam. – Não existe estrada vicinal para o motorista fugir da barreira mas é melhor assegurar – justifica o presidente da Cidasc. Na barreira, todos os veículos são parados para averiguar a carga e documentos, origem dos produtos e fazer a desinfecção com iodo, que elimina o vírus da febre aftosa.