| 27/05/2001 19h46min
O setor elétrico necessita em média de R$ 45 bilhões em investimentos nos próximos três anos. Sem isso, não conseguirá voltar a atender a demanda com uma margem de segurança e permitir a retomada do crescimento do país. Como esses recursos dificilmente virão da iniciativa privada, que tem receio de fazer grandes desembolsos em períodos de crise, resta ao governo o papel de financiar essa nova etapa de desenvolvimento do setor no curto prazo, por meio das estatais ou de seu principal agente financeiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A saída consensual apontada por especialistas é o investimento na diversificação do sistema elétrico, com apostas simultâneas no aumento da rede de transmissão de energia, nos sistemas de co-geração, na ampliação das termoelétricas, na construção de novas hidrelétricas de grande porte e de outras menores, na importação de eletricidade e na busca de energias alternativas. Enquanto isso, mesmo que o regime pluviométrico se comporte dentro do previsto até o ano que vem, o Brasil continua correndo o risco de ficar no limite de um novo racionamento de energia. O plano de racionamento
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