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O mercado financeiro brasileiro começou a semana com resultados negativos, levando em conta fatores internos e externos. O dólar à vista fechou a manhã em alta de 0,66%, cotado a R$ 3,160 na compra e R$ 3,162 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou o período em queda de 1,69%, com R$ 335,2 milhões negociados.
As preocupações estão concentradas principalmente nas políticas monetárias brasileira e americana. É cada vez mais forte a aposta em um aumento de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros americana, e não mais de 0,25 ponto. A taxa é hoje de 1% ao ano e poderá ser alterada no próximo dia 30.
A aposta em um aperto monetário mais forte parte de sinais emitidos pelo próprio Federal Reserve, o banco central americano, diante das evidências de aquecimento econômico acelerado nos EUA. Nesta terça será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI), que mede a inflação americana no varejo. Há rumores de que a taxa virá acima do esperado, reforçando a aposta na alta de 0,5 na taxa básica americana.
Os títulos da dívida externa brasileira reagiram com queda à expectativa de juros maiores nos Estados Unidos, que tornam mais atrativos os títulos do Tesouro daquele país. O C-Bond, principal título brasileiro, tem queda de 0,42%, cotado a 88,68% do seu valor de face. Em conseqüência, o risco-país brasileiro marcava 703 pontos-base no final da manhã, com alta de 3,38%.
No cenário interno, a preocupação é com a aceleração dos índices de inflação, bem às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O IPC-Fipe apontou taxa de 0,77% na primeira quadrissemana de junho, ficando acima das previsões. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, o mercado aposta que a taxa Selic será mantida em 16% ao ano, pelo segundo mês consecutivo. A incerteza quanto ao cenário americano e a aceleração da inflação interna são as principais justificativas para a defesa da manutenção.
No mercado futuro de juros, as taxas se ajustam para cima. O Depósito Interfinanceiro (DI) de outubro tem taxa de 16,44% ao ano, contra 16,36% do fechamento de sexta-feira. O DI de janeiro tem a taxa elevada de 17,24% para 17,36% anuais.
Com informações da Globo Online.
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