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Militantes islâmicos juraram de morte o primeiro-ministro interino do Iraque Ilyad Allawi nesta quarta, dia 23, a menos de 24 horas depois de anunciar a decapitação de um refém sul-coreano. O autor da ameaça foi Abu Musab al-Zarqawi, um jordaniano acusado pelos Estados Unidos de coordenar vários ataques no Iraque e de ser ligado à rede terrorista Al-Qaeda.
A promessa foi veiculada em um site islâmico. Uma gravação de voz atribuída a Zarqawi dizia:
– Quanto a você, Allawi, achamos um veneno útil e uma espada certeira.
– Não ligamos para essas ameaças. Vamos continuar a reconstruir o Iraque e trabalhar por liberdade, democracia, justiça e paz. Os iraquianos já enfrentaram essas ameaças outras vezes – afirmou um porta-voz de Allawi.
O governo interino, escolhido por um enviado da ONU (Organização das Nações Unidas), em conjunto com autoridades iraquianas e norte-americanas, tomará posse oficialmente na próxima quarta, dia 30.
O grupo de Zarqawi, o Jama'at al-Tawhid e Jihad, havia anunciado, na terça, dia 22, ter decapitado o refém sul-coreano Kim Sun-il, depois do governo da Coréia do Sul ter se recusado a retirar suas tropas do Iraque.
Algumas horas depois de encontrar o corpo de Kim, forças dos EUA lançaram um ataque aéreo contra um suposto esconderijo do grupo de Zarqawi em Falluja, a oeste de Bagdá, no segundo ataque do tipo em quatro dias. Cerca de 20 combatentes estrangeiros morreram na operação. Moradores de Falluja afirmaram que o ataque destruiu uma garagem e matou quatro pessoas.
Os EUA classificam Zarqawi como principal mentor da violência no Iraque e estão oferecendo US$ 10 milhões de recompensa por sua captura.
Com informações da agência Reuters.
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