O presidente Flávio Obino convocou uma entrevista coletiva na sala de conferências do Estádio Olímpico e anunciou no fim da tarde desta quarta, dia 23, que Christian vai permanecer no Grêmio. O centroavante havia sofrido o assédio do Ulsan Hyundai, da Coréia do Sul, que fez uma proposta tentadora. Teria oferecido US$ 2 milhões ao jogador e, para tirá-lo de Porto Alegre, pagaria apenas US$ 300 mil ao clube. Enfático, Obino decretou:

– Christian não sai do Grêmio em hipótese alguma.

Christian disse que apresentou a proposta que havia recebido dos coreanos ao presidente e que ela "não era viável" ao Grêmio. Afirmou ainda que cumprirá o contrato com o tricolor até o fim (em junho de 2005).

– Vou procurar cumprir o contrato da melhor forma possível – declarou o atacante. 

Obino ainda confirmou ter recebido um fax no qual os sul-coreanos afirmavam sua intenção de negociar com o Grêmio a contratação do centroavante. Mas rejeitou a proposta de apenas US$ 300 mil, muito abaixo dos R$ 80 milhões firmados em contrato como multa rescisória para a saída do jogador.

O presidente e Christian se reuniram quatro vezes desde que surgiu a oferta do Ulsan, na última quinta. No último diálogo, o atacante percebeu que seria impossível convencer Flávio Obino a concordar com uma quebra contratual. Mesmo sem a oportunidade de faturar US$ 1 milhão à vista e outra parcela igual dividida em 24 meses, Christian revela satisfação com o desfecho do caso.

Com informações de Zero Hora e da Rádio Gaúcha.