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O clima de completa cordialidade entre os dois candidatos de oposição e de escancarado isolamento ao prefeito e candidato à reeleição, Marco Tebaldi (PSDB), ficou evidente no debate que foi ao ar na quinta, dia 1º, pela RBS TV de Joinville.
Nos corredores, ao chegarem à emissora, e nos intervalos da transmissão, a postura foi a mesma. Kennedy Nunes (PP), Carlito Merss (PT) e seus respectivos assessores pareciam em sintonia, mostrando que ambas as candidaturas contarão com ataques às ações do atual governo.
O petista incluiu no seu discurso também as críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é do mesmo partido de Tebaldi, responsabilizando-o pelo que chamou de "chaga do desemprego" e pela sobrecarga da produção das empresas brasileiras com aumento da carga tributária.
Merss ouviu, na mesma medida, críticas ao governo do presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva, a quem Tebaldi criticou por não cumprir o repasse constitucional de 5% do PIB para a Saúde.
O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) foi a figura mais disputada durante o debate por ambos ao afirmarem que, se eleitos, contarão com a participação do governador na gestão do município.
Sentado no meio do candidato petista e tucano, que nacionalizaram e estadualizaram o discurso, Nunes personalizou as suas falas citando, nominalmente, moradores dos bairros da periferia de Joinville que está visitando desde fevereiro.
Joinville deve ter cinco candidatos à sucessão de Marco Tebaldi na prefeitura. No começo da noite de quinta, o diretório do PSB de Joinville recebeu a resposta da executiva nacional que anulou a possibilidade do partido ter candidato próprio.
A surpresa ficou por conta do PL, que às 17h confirmou o apoio à candidatura Merss e, uma hora e meia depois, anunciou a coligação com o PSDB de Marco Tebaldi.
Com informações do Diário Catarinense.
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