O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, considerou renunciar no mês passado e teve que ser persuadido a ficar no cargo, noticiou neste sábado, dia 10, a BBC. O gabinete de Blair não comentou a notícia.

Após uma série de ataques contra sua liderança desde a guerra do Iraque, Blair "considerou seriamente sua posição'' de liderar o Partido Trabalhista em uma terceira eleição no ano que vem.  Três membros do gabinete, o secretário de Saúde, John Reid, da Cultura, Tessa Jowell e da Educação, Charles Clarke, se reuniram com Blair e pediram que não renunciasse, garantindo ele tinha apoio amplo, segundo a BBC.

Blair tem sofrido grande pressão por parte de seu próprio partido nos últimos meses, com vários integrantes dizendo que chegou a hora dele se retirar. Alguns dizem que Blair não é mais a melhor opção do Partido Trabalhista, devido, em grande parte, a seu apoio à invasão do Iraque. O primeiro-ministro estará esta semana novamente no centro das atenções, com a divulgação de um relatório sobre os fracassos da inteligência britânica sobre a defesa iraquiana.

As informações são da agência Reuters.