O refém filipino no Iraque está salvo e não corre risco de ser decapitado. A informação foi divulgada netsa quarta, dia 14, uma autoridade do Ministério do Exterior das Filipinas depois que o governo iniciou os preparativos para retirar suas tropas seguindo as exigências dos seqüestradores. Militantes ameaçaram matar Angelo De la Cruz a não ser que as tropas filipinas deixem o Iraque até o dia 20 de julho, um mês antes do programado, provocando um dilema para a presidente Gloria Macapagal Arroyo: salvar a vida ou manter sua aliança próxima com Washington.

– Ele está a salvo e não há mais risco de ser executado – disse a autoridade do ministério a repórteres, citando um autoridade filipina em Bagdá próxima das negociações para libertação do motorista de caminhão.

Autoridades filipinas disseram erroneamente no sábado que De la Cruz estava próximo da libertação. Desde então parentes evitam celebrar possíveis avanços nas negociações. O ministério do Exterior disse antes que está preparando a saída das tropas do Iraque para salvar a vida do refém, mas não ficou claro quais medidas serão tomadas, já que os militares afirmaram que não receberam ordens de sair.

A força aérea filipina disse que colocou dois aviões de transporte em espera em Manila para começar a retirar as tropas caso seja dada uma ordem nesse sentido. Um comunicado da secretária de Assuntos do Exterior das Filipinas, Delia Albert, depois das notícias da execução de um refém búlgaro no Iraque, disse que as tropas filipinas em Bagdá foram reduzidas de 51 para 43, mas não informou quando foram feitos os cortes.

Mas outras autoridades disseram que nenhum militar do grupo filipino, composto por 43 soldados e oito policiais, saiu do Iraque.

Os EUA estão pressionando Manila a não ceder aos seqüestradores retirando as tropas antecipadamente. Autoridade dos EUA em Manila disseram que o embaixador Francis Ricciardone reuniu-se com Arroyo na terça e que ainda não está claro se as tropas serão retiradas do Iraque.

As informações são da agência Reuters.