| 27/06/2001 18h34min
A conta petróleo (PPE) registrou um déficit de R$ 27 milhões em maio, o que aumenta a necessidade de o governo reajustar o preço dos combustíveis na primeira semana de julho, provavelmente no dia 7. O repasse ao consumidor não deve chegar aos 10% previstos na fórmula matemática usada pela equipe econômica para fazer esses cálculos. O secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, confirmou que a decisão sobre o assunto deve ser anunciada "nos próximos dias" e reconheceu que o governo vem registrando resultados positivos em outras fontes de arrecadação o que diminuiu a dependência dos recursos gerados a partir da gasolina. A decisão do governo de reduzir percentual de aumento dos combustíveis em julho está sendo tomada de olho na inflação. O impacto do aumento iria tornar praticamente inviável o cumprimento da meta de até 6% fixada pelo governo para este ano. A dificuldade dessa decisão seria de natureza fiscal, ou seja, se o governo dependesse do saldo da PPE para cumprir as metas do acordo com o FMI. Como o próprio secretário do Tesouro Nacional admite, a frustração dessa receita pode ser compensada por ganhos em outras áreas como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital.
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