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Os Estados Unidos aumentaram para "alto" o nível de alerta para as sedes do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, assim como para os prédios da Bolsa de Nova York e diversas companhias da região, neste domingo, dia 1º de agosto, após os serviços de inteligência identificarem a possibilidade de um ataque da rede Al-Qaeda.
O nível "alto", ou código laranja, é o segundo mais elevado na escala de alertas dos EUA; essa foi a primeira vez que prédios são citados especificamente.
– Informações indicam que a Al-Qaeda está mirando diversos prédios específicos, incluindo o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, no distrito de Columbia – disse o secretário do Departamento de Segurança Doméstica, Tom Ridge, em entrevista coletiva.
Ele acrescentou que os prédios da Bolsa de Nova York, do Citigroup e do Prudential, em Newark, Nova Jersey, também estão na lista.
Autoridades de Nova York disseram anteriormente que estavam estudando as informações dando conta da possibilidade de ataques suicidas com o uso de caminhões.
Ridge disse que não havia informações específicas sobre a iminência de um ataque, mas afirmou que diversas fontes indicaram que a Al-Qaeda, responsabilizada pelos atentados do 11 de setembro de 2001, estaria novamente mirando para o centro financeiro mundial.
Embora tenha se negado a dizer a procedência das informações, Ridge mencionou o Paquistão como um aliado-chave dos EUA e disse, separadamente, que as informações haviam sido recolhidas nas últimas 72 horas.
Na sexta-feira, o Paquistão anunciou a prisão de um importante membro da Al Qaeda, o tanzaniano Ahmed Khalfan Ghailani, procurado nos EUA pelos ataques às embaixadas norte-americanas no leste da África em 1998, que deixaram 224 mortos.
Um computador e diversos disquetes foram apreendidos durante a prisão de Ghailani, junto com outros 13 suspeitos, no final de semana passado, ao sul de Islamabad.
Um porta-voz do FMI disse que a instituição foi alertada pelas autoridades norte-americanas e está tomando as precauções necessárias.
As informações são da agência Reuters.
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