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O chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, afirmou nesta segunda, dia 2, que manterá sua primeira viagem à África apesar das ameaças da Al-Qaeda de atacar o órgão e outras instituições financeiras.
– O terrorismo tem uma estratégia clara de atacar todos os tipos de instituições, domésticas e internacionais. Acho que não devemos nos enganar, o terrorismo é um inimigo de todas as pessoas e de todas as instituições que estão relacionadas à liberdade – disse Rato após desembarcar na capital nigeriana de Abuja.
Alertas dos serviços de inteligência sobre ameaças feitas pela rede militante Al-Qaeda, de Osama bin Laden, de atacar o FMI, o Banco Mundial e a Bolsa de Valores de Nova York, fizeram os Estados Unidos elevar o nível de alerta de terror no domingo para "alto" para as instituições financeiras em Nova York e Washington.
Rato, em suas primeiras declarações à mídia desde o alerta, disse que não considerou cancelar sua viagem à África, que também inclui visitas ao Gabão e a Uganda. Questionado se ele temia correr riscos, Rato retrucou:
– Sou o chefe da organização. É claro que eu sei o que isso significa. Não acho que tenha a ver com minha visita à África. Acho que tem a ver com nosso papel como uma das instituições que estão promovendo a liberdade econômica no mundo.
Rato, ex-ministro da Economia da Espanha, faz sua primeira viagem à África desde que assumiu o posto, em junho. Ele deve se encontrar com ao menos 10 chefes de Estado durante sua viagem de cinco dias.
Com informações da agência Reuters.
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