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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, aprovou na quinta-feira, dia 5, mais uma verba de emergência, de US$ 25 bilhões, para as operações militares no Iraque e no Afeganistão. Ele também assinou um novo orçamento do Pentágono, de US$ 417 bilhões.
Numa cerimônia perto da Casa Branca, Bush disse que a verba representa mais proteção para as tropas norte-americanas. O Congresso autorizou seu uso imediato após a sanção presidencial.
O governo Bush dizia inicialmente que não precisaria de mais dinheiro para o Iraque e o Afeganistão neste ano fiscal (que vai até 31 de setembro). Posteriormente, porém, autoridades reconheceram que precisariam recorrer à verba de emergência alocada pelo Congresso.
Um relatório parlamentar disse no mês passado que o governo subestimou em US$ 12,3 bilhões os custos militares no Iraque e no Afeganistão neste ano fiscal. O Congresso aprovou uma verba de emergência de US$ 87 bilhões em outubro de 2003, com validade até o final de setembro. No final de julho, os parlamentares aprovaram outra verba, antecipando o dinheiro do ano fiscal de 2005.
Bush, que trava uma acirrada batalha pela reeleição contra o democrata John Kerry, que foi condecorado como militar no Vietnã, também destinou US$ 103 bilhões para famílias de soldados o oficiais.
Analistas dizem que os militares e seus parentes, em geral simpáticos aos republicanos, podem decidir a eleição deste ano. Em 2000, Bush recebeu forte apoio desse setor na Flórida, Estado que acabou decidindo o pleito.
Com informações da agência Reuters.
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