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A goleada de 4 a 0 sofrida para o Internacional não deixou dúvidas sobre o mau momento do Figueirense no Campeonato Brasileiro. A queda de rendimento era até esperada, segundo o técnico Dorival Júnior, mas não tão cedo. De acordo com o treinador, o time foi prejudicado pelas várias ausências.
Sérgio Manoel, Filipe e Carlos Alberto deixaram o clube, enquanto Bilu, Cléber, e agora Fernandes, sofreram lesões musculares. Além disso, outros jogadores importantes, como Paulo Sérgio e Jeovânio, tiveram que cumprir suspensões.
O grande desafio de Júnior no momento é recompor o meio-de-campo, quase inteiramente desfigurado em relação ao que começou o campeonato. A estréia teve Jeovânio, Carlos Alberto, Sérgio Manoel e Fernandes.
Nesta segunda, dia 16, no entanto, Jeovânio, Éverton, Mazinho e Nenê formaram o setor durante o primeiro treino tático para a partida de quarta-feira contra o Atlético-PR.
Antes do treino, realizado no Centro de Treinamendo do Cambirela, em Palhoça, o técnico alvinegro conversou com o elenco por mais de uma hora.
Em dias normais, a reunião de segunda-feira dura no máximo 30 minutos. E o papo foi retomado depois do aquecimento: mais 15 minutos, dessa vez apenas com os titulares. Com isso, a movimentação só foi começar às 17h30min.
– Falei para os jogadores que não podemos descer mais na tabela. Chegamos ao limite. E cobrei mais personalidade, eles não podem ficar se escondendo do jogo porque não vai dar certo. Temos que nos expor, errar faz parte do jogo – cobrou.
Apesar de a diretoria ter anunciado que novas contratações serão feitas nesta semana, Júnior não quer pensar nos reforços e trabalha com a realidade atual para formar o time.
Contra o Atlético-PR, o time terá o retorno de Cléber, após cumprir suspensão automática. Por outro lado, Fernandes sofreu um estiramento muscular na coxa esquerda e vai ficar afastado durante um mês.
Mas a surpresa no treino desta segunda-feira foi Filipe. De contrato assinado com o holandês Ajax (empréstimo até julho de 2005), o lateral-esquerdo vai manter a forma física no Figueira enquanto aguarda a emissão de seu visto de trabalho naquele país europeu, o que só deve ocorrer na semana que vem.
O atleta está saindo do clube em um momento delicado, mas garante que vem recebendo apoio da torcida alvinegra.
– Todos os torcedores que cruzam comigo na rua têm procurado me dar força e dizem que vão torcer por mim lá fora – afirmou.
As informações são do Diário Catarinense.
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