Os bancários de Porto Alegre aprovaram nesta quinta, dia 16,  por unanimidade a manutenção da greve iniciada em todo o país na quarta, dia 15. O diretor da Federação dos Bancários gaúchos, Admir Wiederkehr, afirma que a paralisação também atinge agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banrisul, em Novo Hamburgo. A categoria reivindica reajuste de 25%, maior participação nos lucros, garantia de emprego e ampliação do horário de atendimento ao público. Bancários do Interior devem aderir ao movimento nesta sexta, dia 17.

A greve atingiu agências em mais quatro capitais do país, segundo a Confederação Nacional dos Bancários (CNB). No segundo dia da paralisação nacional, o movimento por reajuste salarial de 25% ganhou a adesão dos funcionários dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraná, Mato Grosso e Rondônia. O movimento começou na quarta, com os trabalhadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Florianópolis (Santa Catarina).

A CNB, filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), não divulgou quantos são os grevistas em todo o país. Mas informou que o movimento se espalhou também para o interior dos estados. Para a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a greve não tem a dimensão propalada pelos sindicatos e atinge principalmente os funcionários dos bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal). A greve já atinge nove estados e adesão é maior no Rio, segundo a confederação.

Os bancários reivindicam 6,22% de reposição das perdas inflacionárias. O restante para completar os 25% de reajuste significaria aumento real dos salários. Além disso, eles pedem Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de um salário, mais R$ 1.200 fixos, para todos os funcionários. Já Febraban ofereceu em 8 de setembro aumento 8,5% sobre os salários praticados em agosto e 80% de um salário como PLR.

Com informações da Rádio Gaúcha e Globo Online.