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A partir desta segunda, dia 20, mais duas cidades catarinenses aderem à greve dos bancários: Blumenau e Criciúma. A paralisação se estende por oito municípios do Estado e a previsão dos dirigentes do sindicato dos funcionários é reforçar ainda mais a greve.
Até agora, em todo o país, bancários em 18 capitais, além de outros municípios, estão parados. O secretário geral do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e região, Jacir Zimmer, informou que, nesta segunda, funcionarão apenas os serviços de auto-atendimento das agências.
A decisão de continuar a greve por tempo indeterminado foi tomada durante assembléia realizada na sexta-feira à noite. Os trabalhadores pedem aumento salarial de 25%, redução da jornada de trabalho (de seis para cinco horas) com a criação de um segundo turno de trabalho e aumento do horário de atendimento dos bancos.
Os banqueiros oferecem reajuste salarial de 8,5% mais R$ 30 para quem ganha até R$ 1,5 mil – o que representa reajuste de até 12,77% e aumento real de 5,75%.
Para os que ganham acima de R$ 1,5 mil, o reajuste sugerido é de 8,5%, assim como para as demais verbas como vales alimentação, refeição e auxílio-creche.
A proposta prevê Participação nos Lucros e Resultados de 80% do salário mais R$ 705 e pagamento de vale-alimentação extra de R$ 217. Novas assembléias serão realizadas durante o dia em todos os estados e os bancários aguardam a retomada das negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Na última sexta-feira, cerca de 200 mil bancários – quase metade da categoria – participaram da greve em todo o país, segundo a Confederação Nacional dos Bancários (CNB).
Com informações do Diário Catarinense.
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