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A participação de ministros do governo Lula na campanha pela reeleição da prefeita Marta Suplicy em São Paulo foi criticada pelo candidato tucano, José Serra, que disse achar "imprópria" a mistura de ações de governo com as de partido.
– Fazer reunião em pleno horário de trabalho, num lugar de trabalho, com o presidente da República e dirigentes partidários, para planejar campanha me parece impróprio – disse Serra, durante caminhada que fez no início da tarde desta quarta, dia 6, na zona sul de São Paulo.
Na terça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu no Palácio do Planalto com os seis prefeitos petistas já eleitos e mais cinco ministros. O presidente e o tesoureiro do PT, José Genoino e Delúbio Soares, também estavam no encontro no qual se discutiram estratégias de ajuda à candidatura de Marta.
– O que eu fico preocupado é usar dinheiro do governo para campanha, porque se deslocar para São Paulo tem custos, tem aviõenzinhos, tem dinheiro gasto, dia que deixam de trabalhar – voltou a criticar Serra.
O tucano disse que o PSDB não pretende trazer "gente de fora" para conseguir votos em São Paulo. Para ele, isso não convence eleitores. No primeiro turno, o PSDB encaminhou ao Ministério Público Eleitoral um pedido de análise sobre eventual irregularidade na participação de Lula na inauguração de uma obra pública na capital paulista – financiada parcialmente pelo governo federal – na qual o presidente aproveitou para pedir votos para Marta. Para os tucanos, tratou-se de uso de recursos públicos para fins de campanha política. Segundo a imprensa, a vinda de Lula a São Paulo teria custado cerca de R$ 50 mil.
As informações são da agência Reuters.
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