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A greve nacional dos funcionários dos bancos entra nesta quinta, dia 7, em seu 23º dia. Sem perspectiva de encerrar o movimento, os bancários recorreram na quarta ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Na terça a Executiva Nacional dos Bancários tentou o apoio do Congresso à greve da categoria. O mesmo pedido já havia sido feito ao ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, mas ninguém aceitou interferir na negociação dos grevistas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Os trabalhadores pedem 19% de reajuste e abono de R$ 1,5 mil. Os bancos ofereceram 8,5% de reajuste e abono de R$ 30 para quem ganha até R$ 1,5 mil. A Fenaban já informou que não reabrirá negociação com uma contraproposta que está fora das possibilidades.
O maior problema dos bancários foi a assinatura, neste ano, de um termo de negociação conjunta com o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF). É que as perdas salariais dos trabalhadores desses dois bancos são maiores do que as acumuladas pelos do setor privado. A proposta da Fenaban poderia ter sido aceita pelos bancários do setor privado. O acordo não foi fechado porque os bancários do BB e da CEF querem recuperar perdas da última década.
Os líderes sindicais estão tentando negociar uma "saída honrosa" para a greve. Pelo menos quatro ministros – Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Ricardo Berzoini (Trabalho), Luiz Gushiken (Comunicação) e Antonio Palocci (Fazenda) – foram contatados por parlamentares governistas. Eles tentavam obter do governo um compromisso com o pagamento dos dias parados, mas até o início da noite de quarta a resposta era negativa.
As informações são de Zero Hora.
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