O Sindicato Rural de Rio Grande impetrou nesta sexta-feira com uma medida cautelar na 1ª Vara Cível do município para tentar garantir o pagamento antecipado do gado abatido em frigorífico. Na ação contra a Secretaria da Agricultura, os produtores pedem o atendimento das exigências definidas numa assembléia em 27 de julho, entre elas o acréscimo de 40% sobre o preço estipulado a título de lucros cessantes pelo não-uso do animal. O diretor técnico do sindicato, Eduardo Braga Cardoso, afirma que a cautelar é apenas uma medida para resguardar os direitos, já que os produtores não permitirão o abate dos animais de suas propriedades, caso não haja acordo. A secretaria e o Ministério da Agricultura consideram inviável o pagamento antecipado. O município, que registrou 18 focos de aftosa, dever abater 4,5 mil exemplares que tiveram contato com o gado infectado pelo vírus. • Tire suas dúvidas sobre a doença